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Wir trauern um
Agente
Guilhermino Lopes Correia
Portugal - Policia de Segurança Publica - Divisão de Trânsito da PSP Lissabon - P -
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Todesursache |
Verkehrsunfall |
Todestag |
2.August.2009 |
Alter |
46 Jahre |
Dienstjahre |
20 Jahre |
Waffe |
-- |
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Eduarda Correia adivinhou a tragédia mal os dois colegas do marido apareceram à porta de casa, no Seixal, ontem às 07h00. O marido, Guilhermino Lopes Correia, agente da Divisão de Trânsito da PSP em Lisboa há perto de 20 anos, saiu de casa na sexta-feira à noite para um serviço gratificado nas obras do túnel do Grilo, no IC17, mas acabou por morrer atropelado por um jipe. O acidente aconteceu horas depois da transferência para a PSP da fiscalização das principais estradas das cidades de Lisboa e Porto. Segundo uma testemunha, o condutor fez uma ultrapassagem a alta velocidade e não viu os dois polícias. Atropelou Guilhermino e a violência da pancada fez com que a vítima fosse projectada até ao separador central. O agente, de 46 anos, bateu com a cabeça e não resistiu à violência do embate. O colega escapou por pouco: ao ver o carro desgovernado só teve tempo de saltar para cima do carro-patrulha. O condutor, de cerca de 40 anos, não apresentava taxa de álcool no sangue e disse aos agentes que tinha adormecido ao volante. Guilhermino foi logo auxiliado por duas pessoas que viram o acidente e que referem que a assistência médica só chegou quarenta minutos depois ao local do acidente. Os familiares estão inconsoláveis: "Não sei o que pensar. O meu marido era muito cuidadoso. Antes de sair de casa, disse que não se ia esquecer do colete e das joelheiras reflectoras para os condutores o verem melhor. Parecia que estava a adivinhar o pior", disse em lágrimas Eduarda, que agora se vê sozinha com os dois filhos menores do casal: Hugo, de 17 anos e Nuno, de 9. "SINTO MUITAS SAUDADES DO CHEIRINHO DO PAI" Os familiares do agente Guilhermino Lopes Correia estão a passar o pior momento das suas vidas. O filho mais velho não voltou a falar desde que soube da morte brutal do pai e até foi levado para a casa de uma das tias. Nuno, de apenas nove anos, está em casa com a mãe e não pára de olhar para a fotografia de Guilhermino. "O mais pequeno estava na cama e ainda me disse: ‘Tenho saudades do cheirinho do pai.’ Não sei o que vai ser de mim sem o meu marido. Ele era o meu pilar e adorava os filhos. Era tudo para eles. Não merecia o que lhe aconteceu", desabafa Eduarda. O agente Correia, como era tratado, tinha três irmãos e a mãe, de 89 anos, que vive em Paio Pires. Eduarda já foi contactada pelos colegas do marido que expressaram a sua solidariedade. De acordo com a lei, a família terá direito a uma indemnização correspondente a 250 vezes o salário mínimo nacional. Eduarda Correira erahnte die Tragödie als zwei Kollegen ihres Ehemannes gestern um 07.00 Uhr an ihrer Haustür erschienen. Ihr Ehemann, Guilhermino Lopes Correia , seit fast 20 Jahren Polizist bei der Verkehrspolizei der PSP in Lissabon, verließ am Freitag das Haus, um seinen Dienst aufgrund von Bauarbeiten im Tunnel von Grilo, auf der IC 17, aufzunehmen. Dieser Dienst endete mit seinem Tod, als es zu einem Zusammenstoß mit einem Jeep kam. Nach Zeugenaussagen überholte der Fahrer des Jeep mit hoher Geschwindigkeit und übersah die beiden Polizisten. Bei dem Zusammenstoß schlug Guilhermino heftig mit seinem Kopf gegen die Mittelschutzplanke. Diesen Schlag überlebte er nicht. Der zweite Polizist konnte sich durch einen Sprung auf den Dienstwagen retten. Der 40-jährige Fahrer des Jeep stand nicht unter Alkoholeinfluss. Er gab an, am Lenker eingeschlafen zu sein. Guilhermino wurde von zwei Personen betreut, bis der Rettungsdienst vierzig Minuten später am Unfallort eintraf. Guilhermino\\\\'s Familie ist untröstlich. Es ist nicht zu verstehen, da ihr Ehemann sehr vorsichtig war. Bevor er das Haus verließ, sagte er noch, dass er seine Schutzweste und seine Reflektoren angelegt hatte, um von den Autofahrern besser gesehen zu werden. Als ob er es vorausgesehen hätte, sagte seine Ehefrau unter Tränen. Sie bleibt mit den beiden Söhnen, Hugo, 17 Jahre, und Nuno, 9 Jahre, zurück. Die Familie von Guilhermino verbringt im Moment die traurigsten Momente ihres Lebens. Der älteste Sohn spricht seit dem brutalen Tod seines Vaters kein Wort mehr und wurde bei einem seiner Tanten untergebracht. Nuno, 9 Jahre, blieb mit seiner Mutter im Haus und wendet seinen Blick nicht von dem Bild seines Vaters. „Wenn der Kleine in seinem Bett liegt, sagt er immer noch: „Ich habe Sehnsucht nach dem Duft meines Papas“. Es wird nie wieder so sein, wie es mit meinem Ehemann war. Er war meine Stütze und er liebte seine Kinder abgöttisch. Er war alles für sie. Es war nicht gerecht, was ihm zugestoßen ist“, klagt seine Ehefrau Eduarda.. Guilhermino hinterlässt zu dem drei Geschwister und eine 89-jährige Mutter, die in Paio Pires lebt. Die Kollegen ihres Ehemannes haben Eduarda bereits kontaktiert und ihre Solidariät ausgedrückt. Nach dem gültigen Recht stehen der hinterbliebenen Familie eine Entschädigung in Höhe von 250 Monatsgehältern des Mindestgehaltes zu.
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Quellen:
http://www.correiomanha.pt/noticia.aspx?contentid=FC1F7238-C73E-464C-875D-A0F4AEF3251B&channelid=00000010-0000-0000-0000-000000000010
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